Sarando a Alma: Quando o Cuidado de Deus Vem em Forma de Sussurro
- 9 de abr.
- 3 min de leitura
Atualizado: 10 de abr.
Na última segunda-feira, a Missão Pampulha Getsêmani foi palco de mais do que um culto. Foi palco de um encontro íntimo com Deus. Em meio às aflições da vida, às dores silenciosas e às repetições que carregamos na alma como feridas abertas, o culto “Sarando a Alma” se apresentou como um bálsamo espiritual — daqueles que não gritam, mas sussurram consolo.

Porque há dores que remédio nenhum resolve — só o céu
Pastor Pedro Ricardo abriu a noite lembrando que somos corpo, alma e espírito. E que, embora o corpo se mova e o espírito seja morada do Espírito Santo, é na alma que se escondem nossas vontades, emoções, traumas, repetições… e nossa dor.
“Nós não somos um erro de Deus”, ele disse. “Mas, para vivermos o novo, precisamos permitir a desconstrução do velho. É preciso descer à casa do oleiro e pedir: me quebra, Senhor. Me refaz.” Assim começou a noite: um convite à entrega.
Repetições não curadas viram maldições disfarçadas
Entre testemunhos de vida e sinceridade que transbordava da alma, Pastor Pedro Ricardo compartilhou sua própria história: um filho de um homem que venceu na vida, mas se perdeu no orgulho. “Quando ganhei dinheiro, achei que tinha olhos azuis e 1m80”, brincou ele, com honestidade desarmante. “E cometi os mesmos erros do meu pai.”
Mas foi uma irmã, com 30 anos de oração nos joelhos, que virou o destino da família. Porque, como ele lembrou, “uma única pessoa em oração pode ser a resposta que muda uma geração inteira”.
Quando o silêncio de Deus não é ausência, mas convite
O culto seguiu num ritmo de profunda consciência espiritual. “O silêncio de Deus não é abandono”, disse o pastor. “É um convite para intimidade.” Às vezes queremos respostas nos trovões, mas Deus escolhe o sussurro. E se estivermos dispersos demais, nunca vamos ouvir.
Falando sobre Elias, aquele grande profeta que venceu os falsos deuses e depois se escondeu deprimido, Pastor Pedro Ricardo nos lembrou que até os fortes caem — e que até eles precisam ser alimentados por anjos. Elias queria morrer, mas Deus o sustentou. E às vezes, é isso que também precisamos: parar, descansar, comer o pão do céu e recomeçar.
A cura da alma começa com uma escolha
“Você pode ter acordado angustiado. Mas escolheu vir à casa do Pai. E isso já é um passo”, afirmou. O culto se tornou, então, um espaço sagrado de escolha consciente: ressignificar dores, devolver o controle a Deus, entregar as emoções e pensamentos que nos escravizam.
“Não se trata de apagar a dor. Mas de permitir que ela seja usada por Deus como adubo para frutos futuros.”
Quando a aflição fala alto, mas a fé responde mais alto ainda
A leitura do Salmo 42:11 foi um clímax emocional da noite:
“Por que estás abatida, ó minha alma? Espera em Deus, pois ainda o louvarei.”
“Está difícil? Eu sei. Eu também já dormi no chão de uma drogaria, almocei marmita fria sentado em escada, trabalhei domingo a domingo… Mas Deus me levantou. E se Ele fez comigo, Ele faz com você.”
Não é tempo de desistir. É tempo de começar.
O culto terminou com um chamado forte:
Comece. Recomece. Reescreva sua história. A cura está ao alcance de quem busca.
“Você não precisa ser perfeito. Precisa apenas dizer: ‘Senhor, aqui está o meu eu velho. Faz de mim um odre novo para receber teu óleo novo.’”
A mesa está posta, o céu está pronto, e a cura já começou
Como em todos os encontros de segunda-feira, a mesa estava ali: aberta para objetos de fé, representações de sonhos e causas impossíveis. Uma carteira de trabalho, uma chave, um processo na justiça, um diagnóstico difícil… tudo foi colocado diante do altar como ato de entrega. E consagrado com a certeza de que Deus ainda faz, ainda age, ainda cura.
💬 Você está cansado, abatido, perdido?
Vinde a mim, disse Jesus, “e eu vos aliviarei.” O culto “Sarando a Alma” é um chamado para que você experimente essa promessa — não apenas como um versículo, mas como realidade.
📍 Todas as segundas, às 19h30, na Missão Pampulha Getsêmani.
📍 Av. Otacílio Negrão de Lima, 7036 – Pampulha, BH.
Aqui começa a sua nova história.
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